sexta-feira, 11 de abril de 2014

AOS TRABALHADORES E POPULAÇÃO DO MUNICÍPIO DE ESTREMOZ

Depois de se ter recusado a dar cumprimento ao provimento da 1ª providência cautelar interposta pela Direção Regional de Évora do STAL, provida pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Beja (TAFB) e a isso ter sido obrigado por ação do STAL junto deste, no sentido de obter execução forçada da sentença, o Executivo do Município de Estremoz, continua a recusar aos seus trabalhadores o direito a um horário de trabalho mais digno, conquistado há décadas (35 horas de trabalho semanais e sete diárias).
O Município, para impedir a decisão sobre a ação principal implícita na referida providência cautelar, cumpriu algumas formalidades relacionadas com a audiência prévia e anulou o processo.
Assim, o STAL, para defender este direito inalienável dos trabalhadores, reiniciou o processo, interpondo nova providência cautelar, citada pelo tribunal em 12 de Março, com sentença a favor da suspensão do ato que impõe o horário de 40 horas de trabalho semanais, em 09 de Abril.
Perante o atrás referido e para conhecimento geral, é útil informar e relembrar que relativamente ao primeiro processo, a Câmara Municipal prejudicou os trabalhadores em 49 horas (7 dias), as quais, trabalhadas indevidamente se transformaram em trabalho extraordinário, e agora, porque podendo e devendo ter suspendido de imediato o horário de 40 horas semanais na referida data (12 de Março), ainda não o tendo feito, apesar da recente decisão do Tribunal, acrescenta em 10 de Abril mais 21 horas (3 dias) o que soma 10 dias de esbulho nas remunerações dos trabalhadores da autarquia.
Voltamos a perguntar:
- Porque insiste este executivo na desvalorização retributiva dos trabalhadores através do aumento da respectiva carga horária e se cola ao Governo no roubo de direitos civilizacionais tão arduamente conquistados?
- Porque continua, apesar da insistência do STAL a não responder ao pedido de reunião para início do processo de negociação e celebração dum ACEEP que contenha o horário de 35 horas de trabalho semanais e sete diárias, como já fizeram 30 autarquias, entre Câmaras e Juntas de Freguesia, do Distrito e muitas outras se preparam para fazer, escudando-se atrás de argumentos e dificuldades que sabe serem possíveis de ultrapassar?
Mais uma vez afirmamos que os trabalhadores sabem a resposta.
A Direção Regional de Évora do STAL, como estrutura sindical representativa dos trabalhadores, acusa e denuncia o executivo municipal de tudo fazer para negar um horário mais digno aos seus trabalhadores, reafirma a sua total disponibilidade para o diálogo e a negociação e exorta trabalhadores a lutarem pelos seus direitos.
 
- PELO HORÁRIO DE 35 HORAS!                                
- PELA CONTRATAÇÃO COLECTIVA!
- DIREITOS CONQUISTADOS NÃO PODEM SER ROUBADOS!
 
Estremoz, 10 de Abril de 2014

1 comentário:

Unknown disse...

o Presidente defende Democracia do copo.....isso sim!