sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Greve Nacional da Administração Pública - 8 Novembro

A Direcção Regional de Évora do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local saúda os trabalhadores das autarquias e sector empresarial local do Distrito de Évora, pela forte e determinada resposta à política de direita levada à prática pelos últimos governos, agravada pelo roubo a exploração e a retirada de direitos do actual governo PSD/CDS.
Em situações particularmente difíceis, com uma elevada consciência social e de classe, prescindindo de um dia do seu cada vez mais magro salário, os trabalhadores, aderindo à greve, fecharam serviços e edifícios municipais, pararam sectores operacionais, fecharam escolas e na grande maioria dos concelhos o lixo ficou por recolher.
Em 9 dos 14 concelhos não houve recolha de lixo, 6 dos edifícios dos Paços do Concelho estiveram encerrados e em 11 dos municípios os sectores operacionais estiveram também encerrados.
Muitas escolas do ensino Básico e Jardins de Infância em consequência da adesão dos seus trabalhadores à greve ficaram impedidas de funcionar e por isso estiveram encerradas.
No que se refere às empresas Municipais a SITEE encerrou com adesão de 100%, o Fluviário de Mora teve uma adesão de 91% e a Comunidade Intermunicipal de Alentejo Central esteve de portas encerradas.
Muitas das Juntas de Freguesia não abriram as portas, em 2 concelhos a adesão à greve foi de 100% (Mora e Arraiolos) em 4 (Évora, Montemor-o-Novo, Redondo e Vendas Novas) a adesão foi superior a 90% e a maioria esteve acima 80%.
Desta forma e mais uma vez, os trabalhadores das autarquias e sector empresarial local disseram BASTA de empobrecimento, BASTA de roubo, BASTA de espoliação de direitos conquistados, BASTA de retrocesso social, expressando de forma clara e inequívoca uma forte confiança no Movimento Sindical Unitário e reconhecendo a justeza das suas propostas.
O êxito desta greve deve ser também entendida como uma exigência clara de demissão do actual governo e da devolução da palavra ao Povo.
 Pelo Futuro, com confiança nos trabalhadores e porque a luta continua, apelamos desde já aos trabalhadores das autarquias que continuem a resistir ao aumento da jornada de trabalho de 35 para 40 horas semanais e à participação na ação de luta contra o orçamento de estado a realizar em Lisboa no próximo dia 26.
 
Dados de Adesão:
 

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Rejeitar as 40 horas e a redução dos dias de férias.

O horário de trabalho de 35 horas semanais e 7 diárias, os 25 dias úteis de férias e as majorações em função da idade e da antiguidade são direitos que os trabalhadores da Administração Pública, muito particularmente os da Administração Local, conquistaram através de intensas lutas desenvolvidas e vertidas em lei, em processo negocial amplo e no tempo, com prejuízo da revisão salarial.

Hoje, o governo de Passos Coelho e Paulo Portas prepara-se para desferir mais um ataque violento, contra os direitos laborais na Administração Pública, com o claro objectivo de baixar salários e impor trabalho escravo em favor dos grupos económicos exploradores.

O único objectivo deste governo é reduzir os custos do trabalho, através do roubo nos salários, aumentando a exploração em prol dos lucros do grande capital.
 Plenário em Vendas Novas
   Assim, os trabalhadores que se reuniram em plenário, por todo o distrito de Évora repudiam:

·       O aumento do horário semanal de trabalho para 40 horas semanais (mínimo) e 8 diárias;

·       A diminuição de 25 dias para 22 dias úteis de férias;


·       A retirada da majoração em função da idade;

·       A suspensão já em vigor de 4 dias de feriado nacional.

 E manifestaram a sua determinação de intensificar a luta nos locais de trabalho e através das acções mais gerais para:

·       Derrotar este pacote de medidas;

·       Impedir o retrocesso histórico e civilizacional que o governo e as suas políticas neoliberais pretendem impor aos trabalhadores da Administração Pública;

·       Derrubar este governo, exigir a convocação imediata de eleições e uma verdadeira mudança de políticas, que promova o desenvolvimento económico e social do País e a elevação das condições de vida dos trabalhadores e do povo em geral.
 
 

quarta-feira, 6 de março de 2013