terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Comunicado


Greve Nacional da Administração Pública de 15 de Fevereiro de 2019

Foi a luta determinada e decisiva dos trabalhadores da Administração Pública, que tornou possível reverter algumas das medidas mais gravosas, que os sucessivos governos impuseram, contra os direitos dos trabalhadores e contra os serviços públicos nas últimas décadas.
O governo do PS, apesar de criadas as condições para uma efetiva mudança de políticas, tem falhado por opção própria, na tomada de medidas que são cruciais, para a melhoria das condições de vida e de trabalho dos trabalhadores da Administração Pública.
Por isso hoje, dia 15 de fevereiro de 2019 os trabalhadores endureceram a luta, aderindo fortemente à greve Nacional da Administração Pública, convocada pela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, com início no princípio da noite de ontem, encerrando e paralisando Estaleiros, Serviços de Higiene e Limpeza, Edifícios Administrativos, Escolas, Freguesias e outros.
Os trabalhadores da Administração Local não desistem de lutar pelos seus direitos e exigem:
- Aumento dos salários em 4%, num mínimo de 60 euros até remunerações de 1500 euros que se congelados há 10 anos;
- Que aos trabalhadores que progridem por via do aumento do salário mínimo nacional, não lhes sejam roubados os pontos obtidos em resultado da avaliação profissional;
- Revisão da Tabela Remuneratória Única, para garantir a proporcionalidade entre as posições remuneratórias e assegurar rendimentos dignos e a progressão na carreira;
- Reposição das carreiras, profissões e conteúdos profissionais;
- Reposição para os valores anteriores a 2011 do valor do trabalho extraordinário,
- Revogação do SIADAP, substituindo-o por um sistema sem quotas, transparente, equitativo e justo;
- Reposição dos 25 dias de férias;
- Implementação e regulamentação dos suplementos por insalubridade, penosidade e risco;
- Revogação da suspensão do pagamento das indemnizações pela reparação de incapacidade por acidente e/ou doença profissional;
- Erradicação da precariedade laboral na Administração Local;
- Reposição das condições para a aposentação aos 36 anos de serviço;
- Preservação da ADSE como sistema público complementar de saúde na Administração Pública;
- Suspensão do processo de atribuição de novas competências aos Municípios, pondo em causa direitos das populações e dos trabalhadores, desbravando o terreno para a privatização.

Évora, 19 de Fevereiro de 2019                                                                                                 
 Direção Regional Évora do STAL

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Nota de Divulgação - Plenários Manifestação de 15 de Novembro



 Após a greve de 26 de Outubro, onde os trabalhadores das autarquias demonstraram a sua indignação e repúdio, pelo facto do atual governo do PS, continuar a adiar a resolução dos seus graves problemas, desrespeitando as suas mais que justas reivindicações, donde se destacam os salários, que vai para 10 anos não têm qualquer atualização, correspondem à convocatória da CGTP-IN, como demonstram as imagens dos plenários que se realizaram ontem, dia 8, em Évora e Montemor-o-Novo, mobilizando-se para a manifestação que terá lugar no dia 15 de Novembro, em Lisboa, pelo aumento geral dos salários, revogação das normas gravosas da legislação laboral, reposição das carreiras e das profissões, regulamentação dos suplementos de insalubridade, penosidade e risco, reposição dos 25 dias úteis de férias, reposição do valor das horas extraordinárias, valorização e dignificação do trabalho e dos trabalhadores.

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Campanha sobre as condições nos locais de trabalho - Borba

No âmbito da "Campanha sobre as condições nos locais de trabalho", o STAL realizou, hoje, em Borba, uma acção com o intuito de sensibilizar as entidades empregadoras e a população para a urgente e necessária melhoria das condições em que laboram milhares de trabalhadores no sector da Administração local. O objectivo do nosso sindicato é chamar a atenção das autarquias e das populações para as más condições de trabalho que, em geral, predominam nos serviços de âmbito autárquico, comportando riscos para a saúde e bem-estar de milhares de trabalhadores, cujo contributo é imprescindível para a satisfação das necessidades das comunidades locais e para o desenvolvimento das regiões. 




 
Na acção foram também recolhidas assinaturas para a petição "Pela aplicação do suplemento de insalubridade, penosidade e risco", tendo participado e assinado a petição dezenas de trabalhadores do município.